Historicamente a fala é o principal recurso comunicativo e esse é um fator interessante no desenvolvimento de crianças e adolescentes com condições atípicas.
Estamos acostumados com a ideia de que os desejos e vontades são expressos sempre por meio da linguagem oral.
E quando a linguagem apresentada por uma criança atípica não é a verbal?
Condições atípicas como o Autismo, a Deficiência Intelectual e até mesmo em quadros como Depressão e Ansiedade na infância e adolescência, podem incidir em formas comunicativas não verbais.
Em episódios de agitação psicomotora intensa, as crianças e adolescentes podem se comunicar com o corpo sobre frustrações, incômodos ou outras necessidades. Precisamos estar atentos aos sinais e fazer uma análise funcional sobre esses episódios.
Nesse sentido, é importante buscar profissionais especializados para estabelecer o significado adequado e o uso adaptativo dos recursos não verbais da comunicação.